Radiografia da Amazônia

FINALIDADE

Mapear 1.142.000 Km2 da região amazônica, na região de vazio cartográfico.

O Subprojeto Cartografia Terrestre, sob a responsabilidade de execução da Diretoria de Serviço Geográfico (DSG), com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), integra o Projeto Cartografia da Amazônia, que é coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM). Possui dimensão estratégica, e a sua realização permitirá o aprofundamento do conhecimento sobre a Amazônia brasileira, bem como o suporte a projetos de infraestrutura a serem implantados na região. Além do desenvolvimento regional, o projeto prevê a geração de informações estratégicas para monitoramento regional e segurança nacional, com especial ênfase nas áreas de fronteira.

MAPEAMENTO SAR

A solução tecnológica para superar a dificuldade relacionada à constante presença de nuvens na região Amazônica é o emprego de Radares de Abertura Sintética (SAR), orbitais ou aerotransportados.

De um modo geral, tais sensores apresentam as seguintes vantagens em relação aos sensores ópticos: independência do sol como fonte de iluminação dos alvos e a capacidade de ultrapassar as nuvens, permitindo assim, sob condições atmosféricas desfavoráveis, o imageamento e a obtenção da topografia do terreno, por intermédio do emprego da técnica da interferometria SAR, para a geração de Modelos Digitais da Superfície (MDS), no nível da copa das árvores, ou de Modelos Digitais do Terreno (MDT) no nível do solo.


No caso do mapeamento topográfico de regiões de floresta densa, o radar na banda “P” (72 cm de comprimento de onda) possibilita a penetração no dossel da floresta e a interação da onda com a superfície do terreno, gerando, assim, informações das feições existentes ao nível do solo da floresta tropical densa. Em regiões com vegetação menos densa ou sem cobertura vegetal, como áreas desmatadas, áreas de cultivo, pastos e etc., pode-se utilizar radares com outros comprimentos de onda, tais como: banda “L” (23 cm), banda “C” (5,6 cm) e banda “X” (3 cm). A utilização de sensores radar na banda “X” permite a extração da informação no nível da copa das árvores, devido a impossibilidade de penetração no dossel. Com isso, a combinação de dados SAR, das bandas “X” e “P”, proporciona a obtenção das alturas, do nível do solo à copa das árvores .

METAS FÍSICAS

Mapeamento plani-altimétrico de 1.142.000 km2 em áreas de floresta tropical densa na região do vazio cartográfico da Amazônia Legal, empregando-se sensor SAR aerotransportado interferométrico e polarimétrico, nas bandas “P” e “X”, a ser executado por empresa privada, com a finalidade de edição de cartas topográficas, orto-imagens de radar e modelos digitais de superfície (MDS) e do terreno (MDT) na escala 1:50.000;

SITUAÇÃO ATUAL

  • O aerolevantamento da floresta densa totalmente executado.
  • 84% dos insumos radar processados.
  • 75% das cartas topográficas produzidas, totalizando 1100 folhas.
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